quarta-feira, dezembro 27, 2006

Detalhes

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O que faz daquele jogo aquele jogo são os detalhes.

A poucos dias estava pensando nas características que fazem do jogo um verdadeiro nextgen, bom título, clássico ... enfim, não cheguei a conclusão alguma, mas acho que discussão interessante pode surgir daí.

Dando uma olhada no vídeo do Mass Efect (Lindo por sinal), vi o que acho que é uma verdadeira experiência nextgen: gráficos incríveis, movimentação detalhada (me chamou muita a atenção), uma física que parecia bem consistente, promessas e promessas do desenvolvedor de uma vastidão inigualável (sua voz estava em off comentando sobre o jogo). Realmente tudo o que espero de um jogo desta nova geração estava lá, mas todos sabemos que tudo isso não é garantia de boas vendas ou de aquilo vai resultar em um título prazeroso de se jogar.



Em um outro momento estava eu vendo mais um dos milhares de vídeos sobre o Zelda do Wii. Apesar da falta clara de muitas daquelas características que provavelmente compõem os títulos nextgen fiquei admirado com uma coisa, as expressões faciais dos personagens. Não é nada tão novo assim ou que ninguém nunca tenha visto, mas minha atenção se voltou muito para aquele detalhe, os personagens eram tão expressivos que em um devaneio poderia dizer que pareciam até respirar. Aqueles olhos grandes e expressões exageradas faziam parte de um mundo tão condizente consigo mesmo que meu cérebro não ousou em nenhum momento em reclamar das texturas estranhas e acentuados defeitos do vídeo em baixíssima resolução.

Como devem saber os dois tem diferenças inegáveis, que podemos adiantar mesmo não tendo jogado nenhum dos dois títulos ou mesmo que estes não tenham sido lançados, como é o caso de Mass Efect. Fazendo uma comparação bem porca entre os dois diria que ambos aparentam ser muito bons, mas Zelda no quesito expressão facial da um show, apesar deste tópico ser uma das grandes promessas de ME, mas ainda assim fica devendo. No caso do ME, vendo aquela cutschene dos personagens conversando notei uma falta de expressividade, ou eles são nervosos o tempo todo e mais um pouco ou eles realmente só tem aquela expressão que é bem retratada.

O fato é que ambos são realistas de acordo com sua necessidade. Acredito que estamos num patamar tecnológico que as melhorias gráficas nem sempre são tão belas, mas a parte artística pode ser aquele tcham (nossa que vergonha) que faltava pra você classificar aquele jogo como bonito ou não. Afinal o jogo não vai deixar de ser divertido se parecer feio em comparação a outros, mas desde que aquilo faça sentido no contexto duvido que seja um ponto negativo.



Acredito que o Marcelo e Aldeir da UNG brasil devam discordar, mas são opiniões. Sei que não é isso, mas pelo que algumas pessoas dizem parece que o jogo deixa de ser bom quando está na geração anterior e seus gráficos deixam de estar no topo.
Podem escutar a opinião deles no soudntest 8 (www.soundtest.ungbrasil.org)

Apesar de não ter dado continuidade de forma muito sólida queria chegar na discussão do aspecto Arte x Tecnologia. Como puderam ver na minha breve dissertação acima.

Um comentário:

Filipe Gouvêa Reis disse...

Bom Paulão eu sempre fui um apreciador de gráficos e acho que essa evolução nas feições tb vai ajudar a dar o clima realidade na hora de jogar apesar de pra mim ser elemento secundário. Mas em jogos como Metal Gear ou Resident Evil por exemplo, isso vai fazer uma diferença das boas.

Só uma dica: Linka os vídeos que você mencionar quando for assim..

Flws!