sábado, setembro 02, 2006

Mitos sobre os gamers

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Que atire na parede seu controle o gamer que nunca ouviu uma grande besteira a respeito do nosso passatempo. Já nos deparamos com frases bizarras e certezas tão absurdas que até chego a duvidar se não teriam realmente um fundo de verdade (é bem provável que apareça alguém aqui capaz de provar ou pelo menos tentar).

Além da famosa frase “videogame estraga a televisão”, existe a “mulheres não jogam videogame”, (ta bom, diz isso pra minha namorada e esposa de um amigo meu. Não é mesmo Salsa?) além de uma porção de outras frases que dizem coisas bem difíceis de acreditar, mas o mais estranho é o espaço do jogador de videogame ocupa no imaginário das pessoas.

Eu chutaria que 80% da população acha que nossos jogadores tem a idade de 15 anos, no máximo, e uma ou duas dúzias de espinhas brotando semanalmente no rosto, claro que para eles uma adição de 2 graus de miopia não seria nada exagerado.

A superinteressante a algum tempo atrás listou alguns mitos sobre os games, não me lembro mais quais eram ao certo, mas estavam de certa forma ligados a gênero, idade e outros fatores que não me lembro mais, mas que possivelmente irei abordar de forma superficial (como sempre).

Algo que é amplamente imaginado a respeito do perfil do gamer é a sua capacidade limitada de interação social, as vezes nos deparamos com uns seres peculiares que passam diariamente horas a fio na frente de um monitor jogando, bem semelhante aos usuários do fórum da OS que certamente possuem graves problemas pra se relacionar com o mundo (brincadeira). Aposto que muitos leitores conhecem pelo menos um, mas acredito que não seja maioria apesar de não estar apoiado por dados concretos para falar com certeza hehehe.

Uma coisa sempre debatida, sem nenhuma lógica, devo dizer, é a respeito do poder de um jogo de incitar a violência. Grande besteira essa em. Nunca vi sequer um clan de jogadores sair na rua quebrando ônibus após seu clan tomar uma surra em alguma partida. Ta certo que há exceções como aquela da chinesa que matou o namorado por causa de um jogo ou o famoso caso do brasileiro Mateus da Costa Meira, de 29 anos, que entrou no cinema atirando e matou três outras pessoas. Tudo isso supostamente instigado por um jogo, no caso o Duke Nukem. Aff.

Acho que os games são tão capazes de incitar a violência quanto um filme, jogo de futebol, pra não dizer outros, mas nem por isso vemos estas coisas com olhos tão incisivos apesar de conseguirmos ver que eles contribuem para alguns problemas relacionados a comportamento violento, claro que se seguirmos a mesma lógica.

Talvez ilustre a visão atual do gamer. Espero que não.

Pois é gente por enquanto é só, mas espero que gostem. Sobre o texto anterior sei que muita gente discordou, mas são apenas possibilidades criadas por um gamer louco, caipira do pé vermelho.

Ai pessoas... A UNG Brasil acaba de colocar no ar o podcast 5, vale a pena. Dêem uma olhada!

6 comentários:

Anônimo disse...

acho que o termo gamer não é o melhor... eu jogo videogames, mas tenho uma vida social relativamente ativa e creio que há um enorme mito em relação a imagem de um "nerd" e "gamer". Enfim, sou uma pessoa normal que gosta de jogar videogames. Alguem contra? Não me importo! Estou feliz com meu estilo de vida! Sair com amigos, jogar bola, churrasco, jogar videogames... Faço o que eu quero dentro dos contextos eticamente permitidos

Anônimo disse...

Acho que já foi a época em que os amantes pelos games eram considerados nerds. Isso é mais um dos esteriótipos idiotas que a nossa sociedade criou.
Concordo quando vc fala que um jogo é tão capaz de despertar a violência quanto um filme. Acho que eles dizem isso porque com o jogo vc joga diversas vezes e aquilo acaba ficando na cabeça (pelo menos é o que acontece cmig), enquanto o filme vc assiste poucas vezes, ou até uma vez e não fixa tanto igual a um jogo.O caso que você citou se não me engano, foi do rapaz que acabou de assistir ao filme "Clube da Luta", ficou indignado com a realidade do filme e a solução que encontrou foi atirar em tudo que viu pela frente.

Filipe Gouvêa Reis disse...

Kra, eu ia até comentar sobre o texto, mas depois de ver esse vídeo, fugiram absolutamente todas as palavras...

CABULOSO!

Anônimo disse...
Este comentário foi removido por um administrador do blog.
Priscila Cunha disse...

Acredito que o jogos ou os filmes, em si, não causam a violência. O excesso deles, associados a distúrbios emocionais, podem sim, instigar a violência. Não sei dizer nada que em excesso, não faça mal. (A questão social também está associada aos excessos e à natureza psicológica do indivíduo.)
Mas essa bosta de vídeo desse fedelho histérico quase me causou um enfarto! Cientificamente, comprovado: os pais desse menino, não usam havaianas.

Anônimo disse...

Como diz o henrique: me atualiza aí porra!!! bjosssss