Em busca do valor mais barato e fuga dos preços incrivelmente abusivos, os consumidores no mundo todo optam, em especial no Brasil, pelos piratas, não falo apenas de jogos, mas um número crescente de outros produtos.
Infelizmente o uso destes jogos piratas impedem a venda dos artigos originais dentro do país, o número chega a ser tão superior que nunca cheguei a ver um jogo original de Playstation, mentira, vi um neste sábado na casa de um amigo de Belo Horizonte quando a comunidade Gamer da cidade se reuniu pra umas jogadinhas.
A grande desvantagem de apoiar o mercado pirata é que as empresas não se interessam pelo país, não adianta gastar dinheiro pra implantar escritórios e uma estrutura para a comercialização sendo que é impossível competir com o mercado paralelo. Então ficamos a mercê dos vendedores que cobram preços abusivos pelo aparelhos, mas em compensação compramos centenas de jogos dos quais nem chegamos no final; ficamos sem garantias em caso de problemas nos aparelhos, sem um bom suporte, sem artigos em português, muitos empregos deixam de ser criados, poucos eventos vem para o país e ficamos sem conhecer boa parte de jogos de pequenas empresas mas igualmente bons aos de grande nome que costumam dominar as barraquinhas dos camelôs.
-R$ 50,00 é um preço ainda alto, mas muito bom se compararmos aos atuais, que em muitos casos ultrapassam os R$ 150,00.
Infelizmente para adoção destes preços as empresas têm de estar dispostas a ter um lucro bem menor por jogo, mas em compensação o mercado pode se abrir muito e ganhar em quantidade comercializada.
-O governo também tem de se interessar e diminuir a carga dos impostos (o que deve ser mais difícil de acontecer).
-O custo pra se fazer um jogo se eleva cada vez mais o montante destinados às produções. Praticar valores mais baixos que os padrões mundiais, mesmo que com a intenção de evitar a propagação da pirataria, pode acabar sendo inviável.
6 comentários:
Esses dias vi por aí que um dos cabeças de marketing do Playstation disse que ele "estranharia muito se o Playstation 4 viesse com algum tipo de leitor de mídia 'física'". Ou seja. Na próxima geração, os jogos serão adquiridos pela internet. Inicialmente, isso é um sério problema para os produtos piratas. Mas eu tenho certeza que os meus ídolos de Hong Kong vão encontrar uma saída para me salvar.
Pois é.. A realidade triste do Brasil quanto aos jogos originais, faz a minha pequena coleção de jogos de ps2 ser composta só pelos famosos piratões.
Quanto ao ps4 e a nova "mídia", daqui uns 15 anos quando eu for comprar um eu penso nisso.
Quanto a distribuição digital a sonyesta promovedo um contrasenço. Atualmente ela quer introduzir a mídia Blue Ray e diz que e o caminho fo futuro e já anunciou que possivelmente o PS4 não vai ter leitor de mídia. Estranho né?
Na minha opinião não é o momento para banir a mídias até mesmo por limitações técnicas das tranmissões de dados, mas qeum sabe o que a tecnologia de tranmissão de dados nos espera.
Eu se fosse a Nintendo ou outra empresa do ramo, lançaria minha mega loja pirata (às escondidas) nos Oiapoques do mundo. Assim, ganharia algum dinheiro com a pirataria e não poderia se auto-processar. E lógico, não perderia a clientela dos originais...
Falando sério, acho o preço dos originais nem é caro, se pensarmos na quantidade de trabalho envolvido e do valor agregado. O problema é que o brasileiro ganha pouco.
Games em português é uma boa saída, mas nada que um portunhol paraguaio não resolva.
A verdade é que os piratas são bem mais criativos...
Bem... jogos em português? Cara é impossível. Não existe mercado no Brasil que faça as softhouses se interessarem. É muito investimento. Além disso o brasileiro tem a cultura de procurar por produtos piratas. O cara compra um PS2 e diz que não tem dinheiro pra comprar os jogos originais. É mentira! Ele já investiu 650 reais. Acontece tanto que o PS2, o mais popular por aqui, quase não tem mercado de jogos originais. Aí os jogos ficam caros e realmente não compensa pagar o preço.
Vendo os comentários sobre extinção da mídia física acho segurança precisará ser quebrada apenas em nível de software.
Pára de beber cerveja e me atualiza, pô!
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